
Sobre Fernando P. Souza
Fernando P. Souza é um espírito inquieto e profundo, que busca revelar a verdade imutável da Dignidade Humana e do Silêncio Absoluto por meio da poesia e da reflexão filosófica.
Seu pseudônimo carrega ecos de Fernando Pessoa, mas sua voz é própria — moldada pela autenticidade e pelo contexto, transbordando uma liberdade que se recusa a se fixar. É uma voz em constante travessia.
O universo de Fernando é um lugar onde o silêncio não é ausência, mas força. Uma energia ativa, um campo de transformação. A dislexia, longe de ser obstáculo, torna-se chave criativa: ela afia seu olhar para padrões que escapam à maioria.
Sua jornada é marcada por um projeto poético e existencial profundamente entrelaçado com Proutení (πρὸ τοῦ εἶναι), um conceito filosófico original que encarna A Imanência do Ser.
Proutení não é teoria distante, mas impulso vital: uma força que habita cada palavra, cada gesto de pensamento. Suas raízes dialogam com Heráclito, Aristóteles, o Tao, e figuras como Ciro, o Grande — que ecoam a dignidade como lei primeira.
A direção é clara: a luz da Dignidade, a força da Paixão e o poder transformador do silêncio.
O gesto é íntimo, o chamado universal — um convite a habitar o mistério de sermos humanos, com verdade e beleza.

Fernando P. Souza é personagem de Edenir Junior — escritor, psicanalista e quase-filósofo por diploma, inteiro por vocação.
Nascido no coração do Brasil, traz o sangue indígena na raiz e o sertão na alma. Sua segunda nascença foi no nordeste: um matuto com reverência.
Assim como Pessoa criou Álvaro de Campos e Ricardo Reis, crio um heterônimo para falar de direitos humanos.
O poema é de todos e de ninguém. Assino como Souza porque sou múltiplo, e os direitos humanos também.
Edenir Junior, Brasil, 2025 — se é que o tempo existe.”