Há palavras que chegam feito abraço.
Não apertam, não invadem, apenas estão — inteiras no gesto.
Duas delas caminham lado a lado há milênios: amizade e ternura.
🌱 A amizade vem de longe,
do verbo amare, lá do latim, onde o amor começa a se dividir em formas — não para se diminuir, mas para se entregar de outros jeitos.
“Amicus”, o amigo, é aquele que ama contigo —
não apenas a ti, mas com você.
Ama o mundo ao teu lado, segura tua mochila quando o cansaço vence os ombros, faz piada na hora da queda e depois te puxa pelo braço como quem diz: “não acabou, tô contigo.”
A palavra amicitia, de onde vem “amizade”, carrega o perfume de uma ligação afetiva,
não obrigatória, mas escolhida.
É amor que não exige trono, só lugar ao lado.
É um tipo de presença que não pesa, mas também não some.
Um tipo de aliança que se sustenta no riso e no real.
🍃 E ternura, essa palavra leve que parece quase sussurrar…
Vem de tener, do latim, e significava algo como “delicado, macio, jovem, sensível”.
Mas no corpo consciente, ternura é mais:
É a força que escolhe não ferir.
É o gesto que protege, não por medo, mas por dignidade.
Ternura é um estado de consciência ativa —
quem a vive não ignora a violência do mundo, mas opta por não repetir sua lógica.
É presença que ampara sem dominar,
potência que toca sem esmagar,
cuidado que não exige aplauso.
✧ Entre amizade e ternura, floresce a coragem.
Um indivíduo que aprende a caminhar com seus medos, sem negá-los, mas também sem se render — ascende.
E nessa jornada, não está só.
A amizade, como tudo o que vem do universo das virtudes, é gratuita.
Não se exige, não se esgota.
Ela se oferece — e ainda nos dá vigor.
A ternura é a resposta.
Você já deve ter ouvido:
Coragem não é ausência de medo.
A Imanência do Ser trata disso.
Da coragem de assumir sua beleza, sua força — sem jamais abrir mão do gesto que acolhe e protege.
✨ Proutení — o instante antes do ser
Há um momento anterior ao que você chama de “eu”.
Uma fresta por onde a luz atravessa e revela o contorno do que virá.
Esse instante se chama Proutení: o tempo em que os recursos são abundantes, o silêncio é fértil — sua história e seu futuro ainda são escrita, rascunho vivo — aberto, moldável, luminoso.
Não tema sua beleza.
Não esconda sua essência.
O ser inteiro de si é realizador e satisfeito —
e isso é prosperidade.
Sem fugas ou distrações, cada passo é sagrado, firme na direção da realização do seu propósito.
📖 Um livro, quando verdadeiro, é pra vida toda.
Se desejar, ele será teu melhor patrimônio.
Não precisa de senha, nem Wi-Fi para tocar tua alma.
E se estiver na versão digital, melhor ainda — onde houver um dispositivo, ele estará contigo.
A cada leitura, ele recomeça.
Como a amizade.
Como a ternura.
Como a coragem de ser inteiro — e ainda assim leve.
💬 E sim… agora eu vou apelar:
O que tem valor pra você?
Qual o valor de uma tarde no cinema?
De uma refeição? Pra uns, um café é almoço.
Mas e de uma lembrança, ou uma conquista de 14 anos?
Qual o valor de uma vida não vivida?
O de uma gota d’água no deserto?
Desperdiçamos tanto, o tempo todo.
Mas quando o que tem valor se perde…
Então antes que a sede venha, antes que a alma grite — olhe com carinho pro que realmente te sustenta.
Às vezes, está num livro.
Noutras, num amigo.
E, quase sempre,
num gesto pequeno que você deixou pra depois.
🤝 E se ao término dessa leitura você se encontrar melhor amigo de si, mais atento, mais inteiro no passo… E se descobrir ser seu melhor amigo, qual o valor de uma amizade verdadeira pra você?
💫 Proutení — flua na Imanência do seu Ser.
Se chegou até aqui, te convido a conhecer a obra
A Imanência do Ser —
um livro que pulsa, escuta e te acompanha no tempo certo.

Versão digital nas plataformas Play Livros e Amazon.
Lançamento livro impresso dia 30 de julho.
Fernando P. Souza é autor independente, seu livro possui padrão soft de leitura.
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